Publicado em 07/05/2021 às 12:03

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Bairro planejado: O que é e quais são as vantagens?

Ao buscar um novo local para chamar de lar, diversas opções surgem para avaliação. Dentre elas, um bairro planejado certamente é uma ótima ideia a ser considerada.

O conceito surgiu nos Estados Unidos e se tornou bastante popular no Brasil ao longo das últimas décadas por conta dos seus benefícios, que vão muito além do projeto urbanístico mais moderno em comparação com os bairros tradicionais.

Devido a expansão urbana desenfreada em grandes cidades do mundo, problemas típicos das metrópoles também passaram a fazer parte do pacote, como os de infraestrutura, sustentabilidade e mobilidade urbana.

Por exemplo, moradores de grandes centros como São Paulo e Rio de Janeiro podem levar cerca de 1 hora para se deslocarem de suas casas aos seus locais de trabalho, segundo o IPEA (Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada).

O complexo desafio deu origem a essa arrojada solução que você vai conhecer melhor neste post.

O que é um bairro planejado?

 

bairro planejado em são paulo

 

Um bairro planejado funciona como uma mini-cidade. Como característica, seus projetos urbanísticos são pensados para solucionar os mesmos desafios das cidades: desenho de ruas, acessos, iluminação pública, saneamento, sustentabilidade e mobilidade urbana.

Seu surgimento é datado entre as décadas de 80 e 90 nos Estados Unidos, com o desenvolvimento da escola do Novo Urbanismo.

Ele é um movimento informal de arquitetos, urbanistas e projetistas criado para repensar a forma de se realizar a expansão urbana dos grandes centros.

Como princípios, busca priorizar as pessoas em detrimento dos carros, facilitando o trânsito de um grande número de pessoas, além de desenvolver o uso misto do solo urbano e promover a sustentabilidade.

Assim, os centros ganham importância como áreas que concentram negócios nos setores de comércio e serviços, além de escritórios, priorizando a locomoção das pessoas por meio de caminhadas, bicicletas ou utilizando o transporte público.

No caso dos bairros planejados, muitos dos serviços indispensáveis em uma cidade podem ser encontrados nestes “mini-centros”, como escolas, supermercados, centros médicos, farmácias, parques, restaurantes e comércio em geral.

Os lotes são dispostos de forma harmoniosa entre toda a área do bairro planejado, mesclando os de finalidade comercial, residencial e de uso misto, promovendo maior integração entre o bairro e os seus moradores.

Não à toa, lotes em bairros planejados costumam ter valorização entre 20% e 30% superior em comparação com lotes em regiões vizinhas ao empreendimento, segundo matéria da Gazeta do Povo.

Como avaliar um bairro planejado?

Agora você sabe o que são bairros planejados, sua origem e os principais desafios das grandes cidades que eles buscam solucionar, muito associados à expansão urbana.

Porém, como avaliar se o empreendimento é o ideal para você? Bem, isso vai depender muito dos objetivos que almeja alcançar com a compra.

Usualmente, existem dois tipos de clientes de lotes: os que desejam comprar para morar e os que desejam comprar para investir. Há algumas particularidades de avaliação entre ambos.

Quem compra para morar, normalmente dá mais valor a itens como infraestrutura, segurança, paisagismo e arborização, áreas de convivência e lazer, comodidade, mobilidade e acesso.

Já quem busca um investimento costuma estar mais atento ao potencial de retorno financeiro, avaliando o tempo de maturação e implantação do bairro, a previsão de valorização imobiliária, a estruturação da gestão do empreendimento, a velocidade da ocupação e das vendas, o crescimento populacional econômico da cidade e a gestão do relacionamento público-privado.

É claro que existem intersecções entre os dois perfis e é bastante comum encontrarmos clientes que compartilham ambos objetivos.

Bairro planejado x Smart City

Outro conceito que está em alta na sociedade moderna é o de smart cities, ou cidades inteligentes. Embora compartilhem uma série de pilares com os bairros planejados, existem algumas diferenças entre os dois.

Por exemplo, as smart cities estão mais associadas à gestão de políticas públicas que envolvem os moradores de uma cidade. Confira algumas delas:

1. Desenvolvimento Social

Uma cidade inteligente começa por uma sociedade mais desenvolvida socioeconomicamente.

Ao considerar este pilar, estamos falando do investimento público em educação e lazer, com o estímulo à criação de centros universitários e escolas, além do investimento em museus, galerias, teatros e demais aparelhos públicos que promovem aumento da qualidade de vida da população.

Neste pilar, também são considerados fatores como a gestão da segurança pública da cidade, com baixas taxas de criminalidade e alta eficiência do sistema de saúde.

Aqui, fica clara a diferença entre os bairros planejados e as smart cities, uma vez que o desenvolvimento de planos de gestão para a maioria dos itens mencionados logo acima estão sob responsabilidade municipal, estadual ou federal.

O poder público arrecada o dinheiro com os impostos dos contribuintes e, então, realiza uma priorização das áreas de investimento. Os bairros planejados não são responsáveis pela arrecadação e nem pela gestão do dinheiro dos tributos, dependendo dos investimentos públicos.

2. Desenvolvimento econômico

As smart cities são responsáveis pela estruturação de um plano de desenvolvimento econômico que dê maior ênfase a iniciativas de fomento à inovação e ao empreendedorismo.

Também devem trabalhar ativamente para atrair indústrias dos mais variados setores, aumentando o nível de renda e emprego da população.

Assim, além de promover o desenvolvimento socioeconômico, o potencial de arrecadação de impostos também aumenta, abrindo novas oportunidades de investimento em áreas prioritárias da cidade.

Os bairros planejados também podem promover políticas de incentivo ao empreendedorismo com a criação de centros de inovação, com coworkings e hubs. Inclusive, existem iniciativas nesse sentido ao redor do mundo.

Porém, eles não são capazes de promover políticas de incentivos fiscais ou gerenciarem outros itens de competência pública, como o desenvolvimento de planos integrados de emprego e renda.

3. Sustentabilidade

Agora, vamos explorar os pilares compartilhados entre as cidades inteligentes e os bairros planejados.

Um deles é a sustentabilidade, considerada uma das prioridades para o processo de expansão urbana neste século.

É definida pela ONU como a capacidade de realização do processo de desenvolvimento urbano que atenda a sociedade atual sem comprometer as gerações futuras.

Os bairros planejados têm a obrigação legal de destinar parte de suas áreas para arborização e manutenção de áreas verdes, além de serem construídos com a mentalidade de diminuir a emissão de gases que causam o efeito estufa.

Além disso, estão comprometidos com o desenvolvimento de estrutura de saneamento básico adequada para preservar o meio ambiente.

4. Mobilidade

Como mencionamos anteriormente, a mobilidade urbana é um dos pilares do movimento do Novo Urbanismo, com cidades cada vez mais integradas e que priorizem o transporte público ou meios de locomoção limpos.

Em cidades inteligentes, estamos falando de investimento em meios de transporte de massa (metrôs, ônibus, trens, etc.), coordenados pelo poder público. Além disso, obras de mobilidade e infraestrutura que priorizam esses transportes em detrimento dos individuais, como corredores de ônibus, extensões de linhas e malhas.

Já nos bairros planejados, é comum vermos uma estrutura toda pensada para a caminhabilidade e deslocamentos rápidos em pequenas distâncias, com ruas largas e limites do bairro equidistantes do centro, onde se concentram os serviços e o comércio.

Opções de bairros planejados

Neste artigo, você pode entender melhor sobre o conceito de bairro planejado, suas principais vantagens e semelhanças com as cidades inteligentes.

Ao considerar um novo local para investimento ou moradia, é necessário obter o maior número de informações possível. Assim, você garante uma tomada de decisão bastante embasada e segura.

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